
Fundição progresso - 19/12/2008
E finalmente sacramentei a promessa que fiz a mim mesma em Outubro do ano passado, quando ganhei o cd Samba Meu; fui a mais um show da Maria Rita, para ver ao vivo o trabalho bem feito que – bem “tietemente”- tenho acompanhado pelas notícias e novas músicas de trabalho.
Fui com toda a disposição do mundo, pois além da garantia de um bom show – que eu já tinha conferido pelo DVD, obrigada Leo!- me avisaram que a Fundição não era lá uma casa de se esperar pontualidade. Sabe como é, está todo mundo no clima, sexta feira, Lapa, samba... ia tudo no bunda-lelê.
Pra minha surpresa, a carga de paciência do povo em relação à isso não foi o bastante... a casa já lotada teve que agüentar duas horas e meia de atraso (mais que a Madonna!!!) e o povo já começava a descer o nível vaiando, xingando, virando cambalhota, etc. (só não chegando ao “piranha” da Madonna, graças à Deus).
O atraso de qualquer forma ia acontecer, mas foi a chuva que dificultou tudo; o tapete de borracha anti-derrapante do palco ficou todo molhado, e a equipe teve que se virar para tentar secá-lo. Acabou que tiraram o tapete mesmo, e “vamo que vamo”.
E apesar de todos os incômodos e do cansaço das pessoas, Maria Rita entrou da mesma forma em que vi nos shows anteriores. Ainda sem aparecer no palco, canta o início de Samba Meu, fazendo com que a sua entrada seja extremamente aplaudida e bem vinda por uma Fundição cheia, de ingressos esgotados. A cantora fez questão de se retratar e explicar as dificuldades da equipe, comparando o seu “possível tombo” com um dos tantos que Madonna teve no palco. “Mas a Madonna levanta com classe, né, gente” – brinca.
O show corre com toda a simpatia que a intepretação da cantora poderia passar. A descontração com a banda também é evidente, e o público mais fã das primeiras filas pula extasiado. A cenografia e iluminação – características marcantes dos shows da cantora – mostraram mais uma vez sua bela coordenação de excelência, e produções aparentemente simples.
Não gosto desse papo de comparar Elis-Maria Rita, e daria pra fazer um post só falando das inúmeras diferenças entre as duas artistas. Dedico esse parágrafo abaixo mais para dar exemplo de novos rumos culturais que me orgulho de ver surgindo. E NUNCA pra cair no sensacionalismo de puxar esse assunto que, para a mídia em geral, não acaba nunca - Maria Rita muito irritada com essa história que o diga.
Fui com toda a disposição do mundo, pois além da garantia de um bom show – que eu já tinha conferido pelo DVD, obrigada Leo!- me avisaram que a Fundição não era lá uma casa de se esperar pontualidade. Sabe como é, está todo mundo no clima, sexta feira, Lapa, samba... ia tudo no bunda-lelê.
Pra minha surpresa, a carga de paciência do povo em relação à isso não foi o bastante... a casa já lotada teve que agüentar duas horas e meia de atraso (mais que a Madonna!!!) e o povo já começava a descer o nível vaiando, xingando, virando cambalhota, etc. (só não chegando ao “piranha” da Madonna, graças à Deus).
O atraso de qualquer forma ia acontecer, mas foi a chuva que dificultou tudo; o tapete de borracha anti-derrapante do palco ficou todo molhado, e a equipe teve que se virar para tentar secá-lo. Acabou que tiraram o tapete mesmo, e “vamo que vamo”.
E apesar de todos os incômodos e do cansaço das pessoas, Maria Rita entrou da mesma forma em que vi nos shows anteriores. Ainda sem aparecer no palco, canta o início de Samba Meu, fazendo com que a sua entrada seja extremamente aplaudida e bem vinda por uma Fundição cheia, de ingressos esgotados. A cantora fez questão de se retratar e explicar as dificuldades da equipe, comparando o seu “possível tombo” com um dos tantos que Madonna teve no palco. “Mas a Madonna levanta com classe, né, gente” – brinca.
O show corre com toda a simpatia que a intepretação da cantora poderia passar. A descontração com a banda também é evidente, e o público mais fã das primeiras filas pula extasiado. A cenografia e iluminação – características marcantes dos shows da cantora – mostraram mais uma vez sua bela coordenação de excelência, e produções aparentemente simples.
Não gosto desse papo de comparar Elis-Maria Rita, e daria pra fazer um post só falando das inúmeras diferenças entre as duas artistas. Dedico esse parágrafo abaixo mais para dar exemplo de novos rumos culturais que me orgulho de ver surgindo. E NUNCA pra cair no sensacionalismo de puxar esse assunto que, para a mídia em geral, não acaba nunca - Maria Rita muito irritada com essa história que o diga.
Sempre achei interessante observar o comportamento das pessoas depois que ela decidiu trocar o verso “minha mãe é Maria Ninguém”, da música Pagu, pelo verso “minha mãe é Maria Alguém”. Nos shows que fui anteriormente o público era um pouco mais velho, então era compreensível ouvir palmas e assovios nessa hora. Mas ver tantos jovens aclamando essa parte da música ontem, me indicou que realmente a música popular brasileira está retomando o gosto por arte que a própria Elis tanto passava. Os grandes cantores e compositores brasileiros estão sendo mais valorizados e a música volta a ser não somente um produto de entretenimento, mas também de expressão cultural bem trabalhada.
Não estavam no repertório “Santa Chuva” e “Casa Pré-Fabricada” – ambas escritas por Marcelo Camelo – músicas tão aclamadas e esperadas nos shows de cds anteriores. Mas como era um show de samba, deixei meu lado fã pra lá e aceitei a coerência do evento. ^^
Ela filmou o público enquanto cantava “Não deixe o Samba morrer”, provavelmente se esse vídeo for pra algum lugar, lá estarei eu, na segunda fila, atrás de uma senhora chata que não sabia cantar absolutamente NADA – ai que raiva... ¬¬
Por fim, Maria Rita nos deseja um feliz natal, e fala com todas as letras que o público é “FODA”! A noite foi boa mesmo, e sem qualquer sombra de dúvida, valeu o palavrão. =)
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Não estavam no repertório “Santa Chuva” e “Casa Pré-Fabricada” – ambas escritas por Marcelo Camelo – músicas tão aclamadas e esperadas nos shows de cds anteriores. Mas como era um show de samba, deixei meu lado fã pra lá e aceitei a coerência do evento. ^^
Ela filmou o público enquanto cantava “Não deixe o Samba morrer”, provavelmente se esse vídeo for pra algum lugar, lá estarei eu, na segunda fila, atrás de uma senhora chata que não sabia cantar absolutamente NADA – ai que raiva... ¬¬
Por fim, Maria Rita nos deseja um feliz natal, e fala com todas as letras que o público é “FODA”! A noite foi boa mesmo, e sem qualquer sombra de dúvida, valeu o palavrão. =)
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