Passei o fim de semana fazendo um trabalho sobre Branding. Marca isso, cliente aquilo, brain-top-positioning-unique-selling-record-market-sbrubbles. Tudo muito interessante. Segunda-feira, quando começou minha aula de Marketing de Serviços, surtei. Dane-se a droga do cliente!!!(rs)
Esse exemplo acima não serviu simplesmente para demonstrar minha saturação no assunto naquele momento; Mas para dar início a um post que pode me prejudicar profissionalmente no futuro, se algum potencial chefe descobrir esse blog (rs).
A mais pura verdade é que eu não amo esse assunto. Sim, é interessante, MUITO interessante às vezes. Mas confesso que me abraçar a essas informações de mercado e viver para criar necessidades na cabeça dos outros (porque sim, é essa a função da publicidade) não é exatamente do que eu brincava quando era criança. Muito menos o que eu sonhava quando era adolescente. E agora, digamos, a idéia me apetece.
(Pensando bem, qualquer potencial chefe pode chegar a ler este post tranquilamente. Que atire a primeira pedra aquele que nunca teve sonhos impossíveis e hoje guardados em uma gaveta de memória bem trancada. Ainda por cima no Brasil, um país triturador de sonhos.)
Tudo se resume naquela velha questão de ter x ser. Até que ponto sacrificamos o conforto do dinheiro por um sonho nada confiável de se realizar.
Sou jovem, mas tenho exatamente a cabeça que meus pais queriam: centrada, estabelecendo metas, visando resultados, fazendo investimentos. Foco, foco, foco. E é óbvio, saber planejar as coisas é algo que já proporcionou muitas mudanças positivas na minha vida.
Mas algo que também sempre baterá a porta são as lembranças do que se esperava. E os sonhos impossíveis que passam pela cabeça, lá e cá. Mãos suando e trocentas borboletas desesperadas no estômago. Isso é a sua essência. Discuti recentemente em uma aula sobre essa palavra, e inicialmente comecei a negá-la totalmente. E sim, continuo pensando que toda forma com que o homem vê o mundo é baseada em um conhecimento adquirido que começa desde a primeira vez que ele abre os olhos, até da forma com que a mãe olha para o bebê recém nascido,etc. Psicanálise mesmo.
Mas os meus sonhos, construídos por qualquer olhar aqui, televisão ali, constituem uma essência, são inerentes à mim. E não me lembro de não tê-los. Acho que esse é o mais próximo de essência que posso chegar.
Acho triste viver minha vida inteira pensando em como será minha aposentadoria. Conheço muita gente que passa dias, meses, anos, assim. Como se não houvesse a fácil possibilidade de tudo acabar amanhã. Não endoidei, e ainda prezo pelo planejamento de vida, pela paciência de aturar coisas ruins (como foram 2006,2007 e metade de 2008 pra mim). Mas algo que não planejo fazer é deixar esse sonho enterrado pra sempre.
Algum dia tiro uma poeira, dou uma lustradinha nele e o coloco pra funcionar.
=)
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Há 4 anos
1 comentários:
Realmente sonhos são algo bem complexos e enxergar o que existe de vontade dentro de nós, mais ainda!
Mas nunca devem ser deixados de lado, podem sim, caminhar em paralelo, mas nunca largados de mão.
Realmente, chega um ponto da vida, que começamos a fazer as coisas no automático, planejando sem vontade, fazendo porque precisa ser feito, sem ter em vista algo desejado de verdade.
Pensar em uma aposentadoria é algo que me deixa angustiado, pois creio que corro o risco de perder tudo o que vai ter no meio, só pensando em um futuro distante.
Adorei o texto menina
Beijos!
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