Música, arte, entretenimento e uma dose de poesia. Aqui não tem segmento específico, é tudo muito pessoal. É que eu só quis dizer...
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Beijo.

Quem dera um beijo.
Sem jeito, segurando o queixo, de repente, planejado.
No corredor, elevador, de qualquer cor, só que almejado
Entre suspiros, respiração mútua, local onde tudo pára e muda
Sem nunca ter começado.

Com todo ensejo
De uma naturalidade ensaiada, tão calculada e com aquela falta de perfeição
Que torna tudo tão mais perfeito.

E congela.
O corpo todo, frio e dormente e ao mesmo tempo mais presente
Do que nunca.
É finalmente a comunhão, concretização de todo um aqui e ali
De um duvidar e deduzir
Agonia que assola qualquer um que ouse ou simplesmente queira, sem medo de nada, sentir.

1 comentários:

Biah disse...

Eh, dna Rany, tem coisas que não mudam...
você ainda tem esse seu texto maravilhoso. Sabe que eu lembro das letras que você escrevia nos livros de fisica da escola. Desde aquela época acredito que a poesia, a musicalidade e a arte são muito mais importantes do que aquelas fórmulas horrorosas!
Um dia ainda te encontro na sua tarde de autógrafos... Ou quem sabe na minha?

bjuuuuuuuuuuuuuuuuuuu

OBS: Ainda guardo, no fundo da minha caixa de lembranças, aquela musiquinha que vc escreveu... "So fight girl, never look back, go, read your on way,..."

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