
Não é uma exposição longa, mas já dá pra sentir o conceito de "imortalidade", quando se fala de boas esculturas. A maioria são bustos famosos (Benjamin Franklin, Voltaire e demais personalidades da época) e a conexão que estabelecemos com eles é hipnotizante. Em uma determinada hora você "se toca" que aquilo é simplesmente material bruto, e mesmo assim, não cai direito a ficha. A impressão é que realmente estamos frente a frente com aquelas pessoas. De fato foram imortalizadas, não somente pela qualidade técnica das obras, mas pela alma que carregam. Os semblantes são vivos, e as expressões únicas, refletindo a personalidade exclusiva de cada peça (ou cada pessoa, se preferirem, rs).



Diderot - Criador da Enciclopédia, filósofo cáustico oponente da igreja,romancista provocador e promotor de um novo teatro - O drama burguês. Houdon o representou como um pensador da antiguidade romana, com o torso nu e os cabelos curtos. Esta é uma outra peça presente na exposição. Simples, mas uma das mais expressivas dentro da sutileza de rugas, olhos,músculos faciais. Os lábios abertos sugerem um homem que "conferencia".
Todas as obras presentes neste post estão nesta exposição aqui no Rio, vale muuuito a pena conferir. Ver por fotos não chega nem perto da sensação de estar perto destes trabalhos (e detalhe, sem linha amarela de distância!!). Foi difícil, mas conseguimos driblar a ânsia do Anima-Mundi (para esperar para ir em um dia mais tranquilo,rs) e fazer um programa mais clássico. Ou melhor, neo-clássico. =)
1 comentários:
Sem comentar as outras exposições em exibição no MHN como "Seduções do Oriente" e aquela de fotos do francês que esqueci o nome! hehe... E isso tudo pelo preço de 3 reais, se vc for estudante de rede particular. Acho que se for de rede pública a entrada é franca, mas não tenho certeza.
E vale ressaltar que nossa tentativa de Anima-Mundi num dia mais vazio falhou, neh? Pq amanhã não vai estar nada vazio... hahaha
Bom, rezemos! =P
Postar um comentário