Música, arte, entretenimento e uma dose de poesia. Aqui não tem segmento específico, é tudo muito pessoal. É que eu só quis dizer...
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Esculturas de Houdon

Estará até o dia 19/07 no Museu Histório Nacional a exposição "Tesouros do Louvre - Esculturas de Houdon", imperdível não só pela exclusividade de peças originais do Louvre, mas também pelas próprias obras, fascinantemente técnicas e tecnicamente fascinantes.

Não é uma exposição longa, mas já dá pra sentir o conceito de "imortalidade", quando se fala de boas esculturas. A maioria são bustos famosos (Benjamin Franklin, Voltaire e demais personalidades da época) e a conexão que estabelecemos com eles é hipnotizante. Em uma determinada hora você "se toca" que aquilo é simplesmente material bruto, e mesmo assim, não cai direito a ficha. A impressão é que realmente estamos frente a frente com aquelas pessoas. De fato foram imortalizadas, não somente pela qualidade técnica das obras, mas pela alma que carregam. Os semblantes são vivos, e as expressões únicas, refletindo a personalidade exclusiva de cada peça (ou cada pessoa, se preferirem, rs).



Voltaire - Houdon se tornou ainda mais famoso depois de esculpir Voltaire semanas antes de sua morte. Foi definido então como o mais importante artista a fazer sua máscara mortuária e, consequentemente, o principal artista a retratar o símbolo da Revolução Francesa. Esta peça também está no Museu Nacional.





Louise Brongnart (4 anos)- Houdon criou um fascínio pela figura infantil, e retratou muitas crianças, assim como fez com seus próprios filhos. Dividia a idéia com Rosseau (a quem também "imortalizou" algum tempo depois), que as crianças deveriam ser bem educadas, saudáveis e sempre bem assistidas na questão da educação. Na verdade ele deve ter compartilhado esta visão com vários daqueles a quem esculpiu, já que o período da revolução francesa lhe proporcionou estes contatos...





Diderot - Criador da Enciclopédia, filósofo cáustico oponente da igreja,romancista provocador e promotor de um novo teatro - O drama burguês. Houdon o representou como um pensador da antiguidade romana, com o torso nu e os cabelos curtos. Esta é uma outra peça presente na exposição. Simples, mas uma das mais expressivas dentro da sutileza de rugas, olhos,músculos faciais. Os lábios abertos sugerem um homem que "conferencia".











Todas as obras presentes neste post estão nesta exposição aqui no Rio, vale muuuito a pena conferir. Ver por fotos não chega nem perto da sensação de estar perto destes trabalhos (e detalhe, sem linha amarela de distância!!). Foi difícil, mas conseguimos driblar a ânsia do Anima-Mundi (para esperar para ir em um dia mais tranquilo,rs) e fazer um programa mais clássico. Ou melhor, neo-clássico. =)

1 comentários:

Unknown disse...

Sem comentar as outras exposições em exibição no MHN como "Seduções do Oriente" e aquela de fotos do francês que esqueci o nome! hehe... E isso tudo pelo preço de 3 reais, se vc for estudante de rede particular. Acho que se for de rede pública a entrada é franca, mas não tenho certeza.

E vale ressaltar que nossa tentativa de Anima-Mundi num dia mais vazio falhou, neh? Pq amanhã não vai estar nada vazio... hahaha

Bom, rezemos! =P

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