Quando eu era criança, gostava de seguir a ordem das pedras portuguesas. Eu ia seguindo o caminho preto até aonde dava, até aonde minha mãe me mandava parar.
Era obsessivo, parecia existir um sentido naquilo.
Mas era só um desenho feito de pedra. E no final, ele dava numa parede, num chafariz. Numa rua movimentada que eu não deveria atravessar.
Nem sempre o caminho que a gente quer seguir dá no lugar que a gente quer chegar.
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