Música, arte, entretenimento e uma dose de poesia. Aqui não tem segmento específico, é tudo muito pessoal. É que eu só quis dizer...
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Consumidores Baratas - a infindável fuga das banalizações

O desenvolvimento de produtos através de campanhas de marketing se tornou, no último século, pré-requisito para todo e qualquer planejamento estratégico de vendas.  A concorrência entre produtos tão similares em uma era de alta produção faz com que as empresas busquem diferenciais, para que possam argumentar e garantir sua liderança no mercado. 


Inicialmente, tais técnicas funcionaram como uma fórmula de bolo; através de comunicações agressivas provocando um alto impacto no consumidor, facilmente a disseminação da marca era certa e eficiente. Mas com o passar das décadas, o consumidor passa a ter uma quantidade muito mais considerável de opções, além de se tornar imune aos apelos tradicionais de mídia. 

A publicidade não mais se vê garantida com mensagens sugestivas ou com a frequência de seus comerciais; esta se vê obrigada a criar novas formas de aproximação, tornando este processo uma bola de neve, uma vez que o consumidor sempre tenderá a banalizar mídias convencionais. Encontra-se, no meio deste processo, uma brecha. Inserir o produto na rotina das pessoas de inúmeras maneiras tornaria este produto algo comum, e principalmente, necessário.

Infiltrar hábitos que levem ao consumo de uma determinada marca. Caracterizar tribos através de logomarcas e subjetividades que passam novas atitudes. E enfim, não só acompanhá-la, mas produzir cultura. 

Torna-se imprescindível, nos dias de hoje, observar até que ponto a cultura é produzida - como legítima expressão humana- e manipulada -através de interesses comerciais. As técnicas de marketing são cada vez menos ingênuas, mas assim também são os consumidores. Os profissionais precisam cada vez mais acompanhar os estágios da infiltração do marketing na cultura, passando por seus primórdios (rádio, cinema e TV) até sua grande concretização na Internet - que vem trazendo uma nova lógica para a relação entre o consumidor e a publicidade.

“Os consumidores são como baratas; você os enche de inseticidas e eles ficam imunes após algum tempo” – David Lubars, executivo sênior de publicidade no Omnicom Group

1 comentários:

Tati disse...

Rany! Seu blog é uma gracinha! Adorei o layout e o conteúdo é ótimo para os publictários de plantão! A propaganda persegue mesmo, não tem jeito, vc pode tentar escapar, mas vão criar sempre algo novo e diferente para chamar sua atenção! bjs

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