Minha cabeça não tem mais espaço.
Pra músicas,
Pra e-mails,
Pra fins e meios,
Estratégias,
Datas,
Atas.
Ônibus.
Tempo.
Sono constantemente interrompido
por medo de se perder o destino.
Não há mais o que entrar.
Só expelir.
E a forma que o corpo encontra para isso sair
é a mais penosa possível.
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